sábado, 26 de janeiro de 2008

Terça feira 22/01/08: Morre Heath Ledger

Não pude atualizar nestes últimos dias, com isso a notícia não é nova, mas continua sendo surpreendente. O australiano Heath Ledger era um dos atores mais promissores da atual geração.



As circunstâncias da tragédia não são claras ainda, o ator australiano Heath Ledger foi encontrado morto em um apartamento no bairro do SoHo, em Nova York, pela polícia da cidade, às 15h35 desta terça-feira.

Suspeita-se de suicídio por overdose. Segundo a NBC, o corpo de Ledger, 28 anos, estava cercado de pílulas e foi encontrado pela empregada e por uma massagista que havia marcado horário com ele. O apartamento 5A no edifício número 421 da Broome Street pertence à atriz Mary-Kate Olsen - as autoridades acreditam que ela esteja na Califórnia e não sabem precisar ainda há quanto tempo o ator estava hospedado no apartamento.

Ledger deixa uma filha de dois anos com a também atriz Michelle Williams, de quem se separou há poucos meses. Os dois haviam se conhecido no set de Brokeback Mountain, filme que consolidou a carreira crescente de Ledger - uma carreira que atingiria ponto alto no meio do ano com Batman - O Cavaleiro das Trevas e que se interrompe de forma inesperada.



Quarta Feira:
Segundo a agência Associated Press, a autópsia do autor é inconclusiva - mais testes serão necessários para averiguar se houve overdose e se o ator ingeriu pílulas para dormir, encontradas na cama onde ele morreu, com o intuito de se suicidar. A polícia da cidade pede dez dias para concluir a investigação.

Todd Haynes, diretor do marcante Não Estou Lá (I'm Not There), filme em que Ledger e outros cinco atores interpretam Bob Dylan, soltou um comunicado: "Esta é uma tragédia inimaginável. Heath era um artista de verdade, um homem profundamente sensível, um explorador, sensato e talentoso demais para alguém de sua idade. Não havia melhor pessoa neste mundo".

Não Estou Lá estréia finalmente no Brasil em março. Em julho poderemos ver outro dos últimos trabalhos de Ledger, um que agora promete causar controvérsia: Batman - O Cavaleiro das Trevas. O retrato doentio que o ator faz do Coringa, analisa a Variety, está agora absolutamente indissociável da morte de Ledger. "Toda a campanha de marketing do filme se alicerça nas assombrosas fotos do vilão, e a Warner Bros. ainda não sabe como lidar com isso", reporta a Variety.

Se as filmagens de Batman já estavam completas há semanas, o mesmo não se pode dizer de The Imaginarium of Doctor Parnassus, o novo filme do cineasta Terry Gilliam, que já havia dirigido Ledger em Irmãos Grimm. Na Internet é possível ver o ator no set, em imagens clicadas no início do mês. Com a morte, a produção foi suspensa. Segundo a revista Us, a equipe em Vancouver foi dispensada.

As filmagens começaram em dezembro e seguiriam até março. O futuro do filme - no qual Ledger vivia um misterioso personagem que entra para a trupe de teatro ambulante do Dr. Parnassus (Christopher Plummer) - é incerto. Segundo a Variety, a presença de Ledger foi fundamental para convencer investidores a financiar o filme com a produtora francesa Davis Film.



Nome Completo: Heathcliff Andrew Ledger
Natural de: Perth, Austrália
Nascimento: 4 de Abril de 1979
Falecimento: 22 de Janeiro de 2008
Filmografia:
2009 - The Imaginarium of Doctor Parnassus (produção interrompida)
2008 - The Dark Knight (Pós Produção)
2007 - I'm not there
2006 - Candy
2005 - Os reis de Dogtown
2005 - Casanova
2005 - O segredo de Brokeback mountain (Brokeback mountain)
2005 - Os irmãos Grimm
2003 - Ned Kelly
2003 - O devorador de pecados (Order, The)
2002 - As quatro plumas (Four feathers, The)
2001 - A última ceia (Monster's ball)
2001 - Coração de cavaleiro (A knight's tale)
2000 - O patriota
1999 - Two hands
1999 - 10 coisas que eu odeio em você
1997 - PC - Digitando confusões (Paws)
1997 - Blackrock

Ledger também ralizou diversos trabalhos para a televisão

Premiações:
- Indicação ao Oscar de Melhor Ator, por "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005).
- Indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Drama, por "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005).
- Indicação ao BAFTA de Melhor Ator, por "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005).
- Indicação ao Independent Spirit Awards de Melhor Ator, por "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005).
- Duas indicações ao MTV Movie Awards de Melhor Sequência Musical, por "10 Coisas Que Eu Odeio em Você" (1999) e "Coração de Cavaleiro" (2001).
- Duas indicações ao MTV Movie Awards de Melhor Beijo, por "Coração de Cavaleiro" (2001) e "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005). Venceu por "O Segredo de Brokeback Mountain".

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Christopher Nolan compara Coringa e Harvey Dent em The Dark Knight



Um comentário interessante e um tanto quanto surpreendente de Christopher Nolan sobre o novo Batman:


As atenções estão voltadas para o Coringa (Heath Ledger), mas o diretor de "The Dark Knight", Christopher Nolan, diz que a espinha do filme é o promotor público - e futuro Duas-Caras - Harvey Dent (Aaron Eckhart).

A interessante declaração foi dada ao jornal Los Angeles Times. "Harvey Dent é uma figura trágica, e sua história é a vértebra principal do filme. O Coringa atravessa o filme; ele não tem arco dramático, é mais uma força da natureza rasgando tudo", explicou Nolan.

"É uma história sombria e complexa, e os vilões são sombrios e complexos também", completou.

Batman - O Cavaleiro das Trevas estréia mundialmente em 18 de julho de 2008.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Mais alguns...

Sem maiores comentários desta vez, aqui vai uma lista de alguns filmes, a maioria recente, que vi nos últimos dias. O ótimo "Luzes da cidade", o competente "Zodíaco", o simpático "Pequena Miss Sunshine", o interessante filme palestino "Paradise Now", uma "comédia dramática" do futuro diretor de Bond 22, Marc Forster: "Mais Estranho que a Ficção" e a cinebiografia de Johnny Cash "Walk the line".



Luzes da Cidade
(City Lights, 1931, EUA)

Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Virginia Cherrill, Florence Lee, Harry Myers, Hank Mann, T.S. Alexander, Harry Ayers, Al Ernest Garcia

Sinopse: A paixão de um vagabundo por uma pobre florista cega, que acredita que ele é um milionário, o motiva a tentar conseguir o dinheiro necessário da cirurgia para restaurar sua visão.

Curiosidades
- Era o filme favorito do diretor Orson Welles.
- Charles Chaplin rodou 342 vezes a cena em que o vagabundo compra uma flor da florista cega. O motivo de tantas repetições foi que Chaplin não conseguia encontrar um modo satisfatório de mostrar que a florista achava que o vagabundo era na verdade um milionário.
- Perto do fim das filmagens Chaplin demitiu a atriz Virginia Cherrill após ela chegar atrasada aos sets de filmagens. Era intenção de Chaplin rodar novamente todas as cenas de Cherril com a atriz Georgia Hale em seu lugar. Chaplin chegou a rodar algumas cenas com Georgia Hale, mas logo percebeu que se fosse rodar todas as cenas já prontas novamente teria um custo adicional que levaria sua produtora à falência. Deste modo ele decidiu por recontratar Cherrill, que apenas aceitou retornar ao trabalho após ganhar um aumento de 100% em seu salário.



Zodíaco
(Zodiac, 2007, EUA)

Direção: David Fincher
Roteiro: James Vanderbilt
Elenco: Jake Gyllenhaal, Mark Ruffalo, Robert Downey Jr., Chloë Sevigny, Dermot Mulroney, Philip Baker Hall

Sinopse: 1º de agosto de 1969. Três cartas diferentes chegam aos jornais San Francisco Chronicle, San Francisco Examiner e Vallejo Times-Herald, enviadas pelo mesmo remetente. A carta enviada ao Chronicle trazia a confissão de um assassino, dando detalhes da morte de 3 pessoas e da tentativa de homicídio de outra, com informações que apenas a polícia e o assassino poderiam saber. As três cartas formavam um código que supostamente revelaria sua identidade ao ser decifrado. O assassino exigia que as cartas fossem publicadas, caso contrário mais pessoas morreriam.

- Zodíaco é baseado na história verídica de um serial killer que aterrorizou a baía de San Francisco e provocou autoridades em 4 jurisdições, com códigos e cartas, durante décadas.
- O roteirista Shane Salerno teve a preferência de compra do livro de Robert Graysmith quando tinha apenas 19 anos. Durante anos ele e Graysmith desenvolveram o roteiro do filme, até que os direitos de adaptação foram negociados com a Touchstone Pictures. Mesmo após a venda Salerno escreveu várias versões do roteiro, encomendadas por diversas administrações da Touchstone.
- A carta enviada ao San Francisco Chronicle foi na verdade enviada pelo assassino ao San Francisco Examiner.
- Este é o 3º filme que aborda o assassino que aterrorizou San Francisco. Os anteriores foram The Zodiac Killer (1971) e O Zodíaco (2005).




Pequena Miss Sunshine
(Little Miss Sunshine, 2006, EUA)

Direção: Jonathan Dayton, Valerie Faris
Roteiro: Michael Arndt
Elenco: Abigail Breslin, Greg Kinnear, Paul Dano, Alan Arkin, Toni Collette, Steve Carell

Sinopse: Nenhuma família é verdadeiramente normal, mas a família Hoover extrapola. O pai desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso, o filho mais velho fez voto de silêncio, o cunhado é um professor suicida e o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Nada funciona para o clã, até que a filha caçula, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada.



Paradise Now
(Paradise Now, 2005, Palestina)

Direção: Hany Abu-Assad
Roteiro: Hany Abu-Assad, Bero Beyer, Pierre Hodgson
Elenco: Kais Nashef, Ali Suliman, Lubna Azabal, Amer Hlehel, Hiam Abbass

Sinopse: Amigos de infância, os palestinos Khaled (Ali Suliman) e Said (Kais Nashef) são recrutados para realizar um atentado suicida em Tel Aviv. Depois de passar com suas famílias o que teoricamente seria a última noite de suas vidas, sem poder revelar a sua missão, eles são levados à fronteira. A operação não ocorre como o planejado e eles acabam se separando. Distantes um do outro, com bombas escondidas em seus corpos, Khaled e Said devem enfrentar seus destinos e defender suas convicções.



Mais Estranho Que a Ficção
(Stranger Than Fiction, 2006, EUA)

Direção: Marc Forster
Roteiro: Zach Helm
Elenco: Will Ferrell, Maggie Gyllenhaal, Emma Thompson, Dustin Hoffman, Queen Latifah

Sinopse: Certa manhã Harold Crick (Will Ferrell), um funcionário da Receita Federal, passa a ouvir seus pensamentos como se fossem narrados por uma voz feminina. A voz narra não apenas suas idéias, mas também seus sentimentos e atos com grande precisão. Apenas Harold consegue ouvir esta voz, o que o faz ficar agoniado. Esta sensação aumenta ainda mais quando descobre pela voz que está prestes a morrer, o que o faz desesperadamente tentar descobrir quem está falando em sua cabeça e como impedir sua própria morte.



Johnny & June
(Walk the Line, 2005, EUA)

Direção: James Mangold
Roteiro: James Mangold, Gill Dennis
Elenco: Joaquin Phoenix, Reese Whiterspoon, Robert Patrick, Dallas Roberts, Dan John Miller, Larry Bagby, Tyler Hilton, Waylon Payne

Sinopse: A história do cantor Johnny Cash (Joaquin Phoenix), desde sua juventude em uma fazenda de algodão até o início do sucesso em Memphis, onde gravou com Elvis Presley, Johnny Lee Lewis e Carl Perkins. Sua personalidade marginal e a infância tumultuada fazem com que Johnny entre em um caminho de auto-destruição, do qual apenas June Carter (Reese Whiterspoon), o grande amor de sua vida, pode salvar.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Alguns filmes desses últimos dias



Wall Street - Poder e Cobiça
Wall Street (EUA/1987)

Direção: Oliver Stone
Roteiro: Oliver Stone, Stanley Weiser
Elenco: Michael Douglas (Gordon Gekko), Charlie Sheen (Bud Fox), Martin Sheen (Carl Fox), Daryl Hannah (Darien Taylor), Oliver Stone (Corretor), John C. McGinley (Marvin)

Um filme muito bom, que destrincha os meios pelos quais os grandes tubarões de Wall Street conduzem seus negócios. Oliver Stone mas uma vez expõe algumas feridas de seu país, como é tradicional de seu trabalho, como exemplo a crítica a imprensa em "Nutural Born Killers". Com diálogos inspirados, ótima trilha sonora e boas atuações de Douglas (lhe rendeu o Oscar em 1987) e da dupla Sheen, Wall Steet é um trabalho típico de Oliver Stone, que sendo assim, vale a pena ser visto.
Torço muito para que Stone desista de fugir ao seu estilo como tentou no desastroso "Alexandre".




Um Corpo que Cai
(Vertigo, 1958)

Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Pierre Boileau, Thomas Narcejac, Alec Coppel, Samuel A. Taylor
Elenco: James Stewart, Kim Novak, Barbara Bel Geddes, Tom Helmore, Henry Jones, Raymond Bailey, Ellen Corby, Lee Patrick, Konstantin Shayne

"Vertigo" é um dos filmes de que mais gosto e sem dúvida, pelo menos dos quais eu conheço, um dos melhores trabalhos de Alfred Hitchcock. A bela trama se desenrola em São Francisco, onde um detetive, que se aposentou devido a acrofobia, chamado John 'Scottie' Ferguson (James Stewart) é contrato por seu amigo Gavin Elster (Tom Helmore). Scottie deve vigiar a mulher do antigo amigo, Madeleine (Kim Novak), que possui tendências suicidas e não se lembra de seus atos.
Entretanto, apesar de no início o filme parecer prevísivel, a situação torna-se muito mais complexa do que a primeira vista, envolvendo Scottie sutilmente, de tal forma a afetar fortemente o restante de sua vida.
Com boas atuações do sempre competente James Stewart e de Kim Novak, uma ótima trama ,uma bela fotografia e momentos de grande tensão, "Vertigo" é um filme excelente.
Clássico!



Flores Partidas
(Broken Flowers, 2005)

Direção: Jim Jarmusch
Roteiro: Jim Jarmusch, Bill Raden
Elenco: Bill Murray, Sharon Stone, Julie Delpy, Tilda Swinton, Jeffrey Wright, Jessica Lange

"Flores Partidas" conta a história de um solteirão de meia idade metido a Don Juan envolto em sua solidão. Inicialmente, ele é abandonado pela sua atual namorada e recebe uma carta sem assinatura, que parece ser de uma antiga parceira, dizendo que ele tem um filho de 19 anos. Incentivado, na realidade quase obrigado pelo seu vizinho Winston (Jeffrey Wright) a procurar seu filho, Don -o nome já é uma piada- Johnston (Bill Murray) viaja pelos EUA visitando antigas namoradas.
Don é um figura frio e de poucas palavras, como já está ficando característico dos personagens interpretados pelo ex-ghostbuster Bill Murray. Com gestos sutis e falando muito pouco, o talentoso Murray (pelo menos para este tipo de papel) consegue exprimir muito. O filme é todo ele muito sutil, rodeado de ironia, que muitas vezes soa engraçada e totalmente avesso a clichês. Com simplicidade o diretor Jim Jarmusch foge ao comum e como em "Encontros e Desencontros" (Dir.Sofia Coppola) tem peito para contar sua história e dar um chega pra lá no telespectador quando lhe convém.




Número 23
(Number 23, 2007)

Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Fernley Phillips
Elenco: Jim Carrey, Virginia Madsen, Logan Lerman, Danny Huston, Rhona Mitra, Lynn Collins, Michelle Arthur, Mark Pellegrino, Paul Butcher

Se "Broken Flowers" tem como ponto forte procurar ser avesso a clichês, "Number 23" encontra neles seu declínio. A história parece promissora: o personagem de Jim Carrey fica obcecado por um livro que parece retratar toda a sua vida, revelhando-lhe que ela está ligada fortemente ao número 23. Durante o filme fala-se de algumas curiosidades com relação ao número 23, algumas são interessantes, mas boa parte é absurda, parecendo que 23 foi escolhido ao acaso. Entretando, relevando esta parte, o filme caminha. Porém em determinado momento joga milhares de informações numa trama confusa que para alguns pode tornar-se entediante. Obviamente, ele tem alguns pontos altos, mas não faz aquela ambientação característica do bom suspense para um grande final, talvez porque o final seja decepcionante, certinho, hollywoodiano.
Quando vi nos créditos o nome de Joel Shumacher já fiquei meio assustado. "Number 23" , entretando não é um lixo total, como eu já disse, tem algumas boas cenas, e, se visto com o espiríto bem aberto, pode-se tornar um passatempo.
Ah se tivesses entregado um filme desses na mão de um Iñárritu.



Em Busca do Ouro
(Gold Rush, The, 1925)

Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Henry Bergman, Mack Swain, Tom Murray, Malcolm Waite, Georgia Hale, Kay Deslys

Eu era virgem do cinema de Charles Chaplin. Não sei o porque nunca havia assistido nenhuma de suas obras na íntegra, entretando "Em Busca do Ouro" foi o responsável para que eu deixasse de cometer tamanho pecado. O filme se passe durante a corrida do ouro de 1898, onde nosso vagabundo (Charles Chaplin) tenta a sorte no Alasca. Porém, ele se mete em muitas confusões com o ilário Big Jim e acaba se apaixonando, rendendo cenas belissímas como a clássica dança dos pãezinhos. Uma história simples de amor e amizade, que em toda a sua simplicidade consegue tornar-se sutilmente profunda, abriu-me as portas para o trabalho deste monstro do cinema que foi Charles Chaplin.



O Grande Ditador
(The Great Dictator, 1940)

Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Paulette Goddard, Jack Oakie, Reginald Gardiner, Henry Daniell, Carter De Haven, Grace Hayle, Maurice Moscovitch, Billy Gilbert, Emma Dunn

Simplesmente fantástico!
Aqui vai a sinopse:
"Em meio a Segunda Grande Guerra Mundial, judeus estavam sendo esmagados pelo preconceito alemão. Chaplin, genialmente, interpreta os dois protagonistas da história: o ditador Adenoid Hynkel (em clara referência a Hitler) e o barbeiro Judeu. Irônico e atrevido, este filme lhe causou sua expulsão dos Estados Unidos, mas criou também uma obra-prima única com uma das melhores mensagens anti-guerra já transmitidas ao homem."

Tirando cenas imortais como o ditador brincando com o globo terrestre, a fuga de avião na qual o barbeiro judeu fica "imune à lei da gravidade", os ilários discursos de Hynkel, entre tantas outras; em seu primeiro filme completamente falado, vale ressaltar a postura deste grande artista, que em meio a guerra, fez uma irônica, corajosa e inteligente sática ao nazismo e a Adolf Hitler, passando com este filme, não só uma mensagem anti-guerra como diz a sinopse, mas uma mensagem de prosperidade à humanidade, combatendo a ganância e defendendo a vitória da razão, da inteligência humana, sobre a violência e o militarismo.



Disque M para Matar
(Dial M for Murder, 1954)

Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Frederick Knott
Elenco: Ray Milland, Grace Kelly, Robert Cummings, John Williams,Anthony Dawson, Leo Britt, Patrick Allen, George Leigh, George Alderson, Robin Hughes, Sanders Clark, Jack Cunningham, Robert Dobson, Guy Doleman, Bess Flowers

Mais um filmaço do grande Hitchcock! Desta vez a trama é bem pé no chão, um marido traído tenta matar sua esposa planejando um crime, aparentemente perfeito, que acabará por desafiar a sagacidade da polícia e do telespectador. Não vale a pena contar mais sobre história, é melhor assitir.
É fantástico que o filme, quase em sua totalidade, se passe em um apartamento e não fique nem um pouco cansativo, "Dial M for Murder" é muito bem filmado. A introdução inicial também é muito boa, rápida e auto explicativa, contranstando as cores da roupa de Grece Kelly na presença do marido (branco) e do amante (vermelho). Outra qualidade do filme está no elenco, além da bela Grece Kelly, Ray Milland dá simplesmente um show como o elegante e charmoso assassino Tony Wendice.




Duro de Matar 4.0
(Live Free Or Die Hard,2007)

Direção: Len Wiseman
Roteiro: Mark Bomback, Doug Richardson
Elenco: Bruce Willis, Justin Long, Timothy Olyphant, Maggie Q, Cliff Curtis

Estoure uns dois sacos de picoca, pegue 2,5 L de Coca-Cola, sente no sofá e divirta-se! Um excelente representante do gênero ação/diversão!

John McClane é o cara!!! Yippie-kay-yay motherfacker!

Mas o clássico "Die Hard" ainda continua inesquecível.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Revelada a principal Bond Girl do novo 007



Como esperado, o nome da nova Bond Girl foi revelado. Se havia mesmo brasileiras na disputa, não deu pra elas... A ucraniana Olga Kurylenko, colírio de Hitman, é a escolhida para viver o principal papel feminino em Bond 22.



Ela será a perigosa Camille, "que desafia e ajuda o 007 a lidar com as consequências emocionais do final de Cassino Royale", segundo diz o comunicado oficial. Paralelamente, foi revelado o papel de outra beldade, Gemma Arterton. A inglesa viverá uma integrante do MI-6, a agente Fields.



Daniel Craig, Judi Dench, Mathieu Amalric, Jeffrey Wright, Anatole Taubmann e Giancarlo Giannini também estão confirmados no elenco. Marc Forster (Em busca da Terra do Nunca, Mais estranho que a ficção) dirige o filme a partir do roteiro de Paul Haggis, Neal Purvis e Robert Wade.

Bond 22 estréia em 7 de novembro de 2008.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Filmagens principais de Bond 22 começam amanhã



O diretor de James Bond 22, Marc Forster (Em busca da Terra do Nunca, Mais estranho que a ficção), disse ao jornal suiço Sonntags Zeitung que as filmagens principais do novo filme do espião começam amanhã, 3 de janeiro. Ele comentou também um pouco sobre o tema da produção, que seguirá os conceitos estabelecidos em Cassino Royale.

"Quando Bond começou, nos tempos de [Sean] Connery, viagens internacionais eram um luxo que nem todo mundo podia ter. Hoje o mundo tornou-se um lugar bem menor. Mostrar praias com belas palmeiras é algo quase banal agora. Então, a única viagem que nos interessa é a jornada ao interior de Bond, sua psique".

A estréia acontece em 7 de novembro de 2008.

Gemma Arterton (RocknRolla, St. Trinian's) está confirmada como uma (?) das Bond-Girls:



Mathieu Amalric, conhecido por sua marcante atuação em Reis e Rainha e que debutou numa produção hollywoodiana coadjuvando em Munique, será o vilão. Amalric poderá ser visto em breve no mais novo filme de Julian Schnabel, The Diving Bell and the Butterfly, biografia do editor da revista Elle francesa, Jean-Dominique Bauby, que depois de ter um derrame passou a se comunicar - e a ditar suas memórias - só com o piscar do olho esquerdo:



Mathieu Amalric (Reis e Rainha, Munique) já tem seu primeiro capanga. Segundo o site CommanderBond, o ator suíço Anatole Taubman já está acompanhado de um personal trainer para se preparar para o papel, fisicamente exigente.
O site diz ainda que a participação será importante, não só nas cenas de ação como também com diálogos. Taubman participa das filmagens de janeiro a junho em diversas locações.



Marc Forster (Em busca da Terra do Nunca, Mais estranho que a ficção), dirige o filme a partir do roteiro de Paul Haggis, que desde 007 - Cassino Royale retocou o texto dos roteiristas Neal Purvis e Robert Wade.
Daniel Craig volta como James Bond

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Equilibrium



Terça-feira (27/12) assisti na tv um filme que sempre vejo nas locadoras, mas sei lá o por quê nunca aluguei: "Equilibrium". Ele tem uma idéia interessante. Ao contrário de Matrix que mostra o homem aprisionado pelas máquinas, em "Equilibrium" o homem é aprisionado por si mesmo. O filme se passa, acredito eu, no fim do século XXI (perdi o início, pois minha mãe queria ver o fim da novela, hehehe), após a terceira guerra mundial, depois do qual tomou-se como causa de todas as guerras e sofrimentos a emoção humana. Com isso, na sociedade mostrada há uma espécie de antídoto às emoções. Por lei as pessoas são obrigadas a injetar o medicamento, sob pena de crime emocional. Também são proibidas qualquer possíveis "fontes" de emoção humana: livros, músicas, filmes, etc. Claro que há uma resistência contra a extinção dos sentimentos.
É nesta fria sociedade que vive John Preston (interpretado pelo sempre competente Christian Bale), um dos "sacerdotes" responsáveis por eliminar a resistência.



Certo dia, Preston deixa de tomar o remédio e começa a sentir emoções e ao descobrir um novo mundo a sua volta não consegue voltar a tomar o antídoto, porém deve manter sua postura de "sacerdote" pois nem mesmo a ele a ausência do remédio é permitida.
Enfim, essencialmente a história é essa. Quem fosse assistir perceberia nos primeiros dez minutos de filme, então não entreguei nada.

Trata-se de uma grande idéia com um orçamento muito baixo. Muitas vezes o filme empolga, outras peca. Não é excepcional, muito menos revolucionário, mas a idéia é uma boa premissa para uma ótima diversão. Vale a pena ver!


Ah, é interessante a referência a Matrix. O personagem de Bale se veste como Neo, mas nas lutas, tem bem menos recursos (efeitos especiais), cada um se vira como pode!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

The Elephant Man



Depois de quase dois meses sem postar nesse esquecido blog e em plena véspera de natal, gostaria de falar um pouco sobre um filme que vi há alguns dias atrás: "O Homem Elefante" (The Elephant Man, 1980).
"The Elephant Man" conta a história, baseada em manuscritos do médico Frederick Treves (interpretado por Anthony Hopkins) de um indíviduo que viveu na Inglaterra vitoriana, chamado John Merrick (1862-1890). Merrick (John Hurt) tinha aproximadamente 90% de seu corpo tomado por uma doença, que até onde eu sei, é incurável até hoje, a neurofibramatose múltipla. Devido a ela John apresentava uma aparência que causava repugnância a qualquer um.
Lendo as linhas acima poderia se pensar que o tema de "The Elephante Man" é o já batido "não julgue pelas aparências", este tipo de coisa, seguindo todo aquele blá blá blá hipócrita. Entretanto, o filme de David Lynch é maior; muito maior. A beleza visual da fotografia em preto e branco, retratando a suja e hegemônica Inglaterra do século XIX, as ótimas interpretações de Anthony Hopkins e John Hurt se a aliam a grande potencialidade que o filme tem em nos fazer refletir. O sentimento que temos com relação a Merrick muda ao longo de cada cena, bem como nosso julgamento a respeito da postura de cada personagem frente ao Homem Elefante, aprovando ou desaprovando o médico, a enfermeira, a atriz, o vigia noturno, o "dono" do Homem Elefante. Porém, muitas vezes o filme faz o telespectador parar, julgar também a sua posição e suas reflexões a respeito de Jonh Merrick. Ninguém sai ileso.



Título Original: The Elephant Man
Ano de Lançamento (EUA): 1980
Estúdio: Brooksfilms Inc.
Distribuição: Paramount Pictures
Direção: David Lynch
Roteiro: Christopher De Vore, Eric Bergren e David Lynch, baseado em livro de Sir Frederick Treves e Ashley Montagu
Produção: Jonathan Sanger
Música: John Morris
Fotografia: Freddie Frances
Desenho de Produção: Stuart Craig
Direção de Arte: Robert Cartwright
Figurino: Patricia Norris
Edição: Anne V. Coates
Efeitos Especiais: Effects Associates Ltd.



Elenco
Anthony Hopkins (Dr. Frederick "Freddie" Treves)
John Hurt (John Merrick)
Anne Bancroft (Sra. Kendal)
John Gielgud (Carr Gomm)
Freddie Jones (Bytes)
Hannah Gordon (Anne Treves)
Helen Ryan (Princesa Alex)
John Standing (Dr. Fox)
Lesley Dunlop (Nora)
Phoebe Nicholls (Mãe de John Merrick)
Michael Elphick
Wendy Hiller



E hoje vamos comemorar o nascimento do excelentíssimo senhor Jesus Cristo. Comer e beber até a morte assistindo a Missa do Galo.

Feliz Natal a todos!!

sábado, 27 de outubro de 2007

Persona


Acabo (há poucos minutos) de ver Persona (Suécia, 1966) de Ingmar Bergman. O filme é totalmente enigmático. Diferente de tudo que eu já havia visto no cinema.
Resumidamente: uma atriz, Elisabet Vogler (Liv Ullmann), simplismente pára de falar em um apresentação de Electra, optando radicalmente por manter-se em silêncio. Em seu tratamento, a enfermeira Alma (Bibi Andersson) torna-se encarregada da atriz. Não havendo mais necessidade da permanência de Elisabet no hospital, ela vai, por indicação de sua médica, a uma casa de praia, totalmente deserta, juntamente com a enfermeira. Na solidão litorânea começa a aparecer uma forte ligação entre as duas mulheres. Uma permanece muda, apenas mostrando interesse nas íntimas revelações da outra.


Técnicamente é fabuloso; além de pertubador, questionador.
O filme tem inúmeras interpretações, até hoje é muito discutido; mas no momento prefiro deixar apenas a indicação (não deixem de ver!).
Apreciá-lo somente uma vez ainda não me fornece nem um pouco de propriedade para fazer uma boa interpretação. É necessário digerí-lo primeiro.

domingo, 30 de setembro de 2007

Morre Lois Maxwell, a eterna Miss Moneypenny





A atriz Lois Maxwell que interpretou a clássica Miss Moneypenny em quatorze filmes do agente 007 morreu neste sábado, na Australia, aos 80 anos. Quem conhece a fase clássica do agente James Bond com certeza lembra da figura extremamente cativante de Lois Maxwell, a qual representava o cinema descompromissado e divertido caracteristico dos filmes do agente britânico.
Moneypenny sempre foi apaixonada por Bond, mas ele, ao contrário do que muitos podiam pensar, ele nunca ficou com ela, somente provocava a solteirona.

A primeira apararição de Lois na série foi em "007 contra o Satânico Dr. No" (1962), a estréia do agente, longa no qual contracenou com Sean Connery. Depois, apareceu em outros 13 filmes do famoso espião, o último deles "007 - Na Mira dos Assassinos" (1985), no qual o protagonista já era Roger Moore.
Em declarações à emissora britânica, Moore se mostrou triste com a notícia e lembrou que Lois era uma excelente atriz, além de uma pessoa "sempre divertida" e uma companhia "maravilhosa".
"Ela era absolutamente perfeita para o papel", disse o ator, que lamentou o fato de Lois não ter continuado a interpretar a personagem depois que Timothy Dalton tornou-se o agente 007.
Ganhadora de um Globo de Ouro de atriz revelação no fim dos anos 40 e com uma longa carreira no cinema e na televisão, Lois vai ser sempre lembrada por seu papel como Miss Moneypenny, a secretária que era apaixonada por James Bond.


Filmografia:
JAMES BOND: A BAFTA TRIBUTE - TV 2002
THE FOURTH ANGEL - 2001
INSIDE DR. NO - 2000
INSIDE OCTOPUSSY - 2000
HARD TO FORGET - TV - 1998
LADY IN THE CORNER - TV - 1989
JAMES BOND: LICENSE TO THRILL - 1987
ALFRED HITCHCOCK PRESENTS: IF THE SHOE FIRST - TV - 1987
A VIEW TO KILL - 1985
OCTOPUSSY - 1983
FOR YOUR EYES ONLY - 1981
MR. PATMAN - 1980
MOONRAKER - 1979
THE SPY WHO LOVED ME - 1977
AGE OF INNOCENCE - 1977
SUMMER RAIN - 1976
THE MAN WITH THE GOLDEN GUN - 1974
LOVE AND LET DIE - 1973
DIAMONDS ARE FOREVER - 1971
THE ADVENTURERS - 1970
ON HER MAJESTY'S SECRET SERVICE - 1969
YOU ONLY LIVE TWICE - 1967
OK CONNERY - 1967
THUNDERBALL - 1965
GOLDFINGER - 1964
FROM RUSSIA WITH LOVE - 1963
DR. NO - 1962
LOLITA - 1962
PASSPORT TO TREASON - 1956
MANTRAP - 1953
KAZAN - 1949
THAT HAGEN GIRL - 1947

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Jessica Biel recusa Liga da Justiça

Como tá muito parado isso aqui e tempo pra escrever mais tá dificil aqui vai uma notícia legal:


Jessica Biel recusa papel de Mulher-Maravilha em Justice League
Warner Bros. chegou de fato a oferecer o papel para a atriz

O papel de Mulher-Maravilha no filme da Liga da Justiça poderia ficar com Jessical Biel (Eu os declaro marido e...Larry!, O Ilusionista). Mas a atriz decidiu recusar.
A Entertainment Weekly diz que as negociações aconteceram e que a Warner Bros. ofereceu o papel a Biel, mas o acordo não vingou.
Os testes de elenco da aventura seguem apressados, pois as filmagens estão previstas para fevereiro de 2008, antes da possível greve dos sindicatos de Hollywood, na metade do ano que vem. O australiano George Miller (Mad Max, Babe, Happy Feet), dirige.



Na minha opnião, um filme da Liga da Justiça seria uma bosta; mas enfim...vale a notícia!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Obrigado por fumar


Agora uma comédia nova (chegou há pouco tempo na locadora), deve ter sido pouco divulgada, pouca gente conhece, mas é excelente!!! Muito humor negro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O sempre competente Aaron Eckhart (futuro duas caras) manda muito bem como lobista de um comglomerado tabagista.
Ah, infelizmente não tenho tempo pra escrever mais; mas como o filme do post anterior, recomendo este fortemente...
Uma curiosidade: ninguém fuma durante todo filme...

Essa cena do muleque com câncer é hilária!!

Luz de Inverno

É, começaram as aulas, fica difícil de postar; enfim, eu queria falar sobre alguns filmes, mas no momento queria recomendar um em especial, que vi nesse fim de semama: Luz de Inverno




É um filme curto, mas nesse caso tamanho não é documento...Pequeno, porém poderoso, angustiante...Fantástico!!


Título Original: Nattvardsgästerna

Ano: 1962

Elenco:Ingrid Thulin, Gunnel Lindblom, Gunnar Bjôrnstrand

Direção:Ingmar Bergman

País: Suécia

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Morte de Ingmar Bergman


Notícia um pouco atrasada...Meu pc tava quebrado daí não pude postar nada na época sobre a morte do diretor sueco Ingmar Bergman (89 anos) ocorrida em 30 de julho. Infelizmente não tenho vasto conhecimento sobre a obra de Bergman. No último semestre aluguei "Persona", mas devido ao curso Shang Tsung de Física não tive tempo de assistir. Também aluguei, juntamente com uns amigos , o famosissímo "O Sétimo Selo", no qual a morte é personoficada e joga xadrez com um homem, digamos, bastante curioso, que mesmo fazendo muitas perguntas deixa outras extrementes vitais correrem implicitamente na trama; diálogos inteligentes e partes extramamente engraçadas (na parte da cabra alguém inventou a legenda, hueheue). Assisti uma parte dele; neste dia tive um pequeno lapso de memória e não lembro bem do final do filme, hehehe, mas pelos aproximados 80 minutos que vi, parece ser justo definirem Ingmar Bergman como um mito da história da cinema.

O Sétimo Selo

Death: Don’t you ever stop asking?
Antonius Block: No. I never stop.
Death: But you’re not getting an answer.

Futuramente farei um comentário mais consistente.

Ingmar Bergman

Nome Completo: Ernst Ingmar Bergman
Natural de: Uppsala, Uppland, Suécia
Nascimento: 14 de julho de 1918


Filmografia
2004 -
Saraband (Saraband) (TV)
2000 - Bildmakarna (TV)
1997 - Larmar och gör sig till (TV)
1995 - Sista skriket (TV)
1993 - Backanterna (TV)
1992 - Markisinnan de Sade (TV)
1986 - Document: Fanny and Alexander
1984 - Depois do ensaio (Efter repetitionen)
1983 - Karins ansikte
1982 - Fanny e Alexandre (Fanny och Alexander)
1980 - Da vida das marionetes (Aus dem leben der marionetten)
1979 - Farödokument
1979 1978 - Sonata de outono (Höstsonaten)
1977 - O ovo da serpente (Das schlangenei)
1976 - Face a face (Ansikte mot ansikte)
1974 - A flauta mágica (Trollflöjten)
1973 - Cenas de um casamento (Scener ur ett äktenskap) (TV)
1972 - Gritos e sussurros (Viskningar och rop)
1971 - A hora do amor (Beroringen)
1969 - Farödokument
1969 - O rito (Ritten)
1969 - A paixão de Ana (En passion)
1968 - Vergonha (Skammen)
1968 - A hora do lobo (Vargtimmen)
1967 - Stimulantia
1966- Quando duas mulheres pecam (Persona)
1964 - Para não falar de todas essas mulheres (For att inte tala om alla dessa kvinnor)
1963 - O silêncio (Tystnaden)
1962 - Luz de inverno (Nattvardsgästerna)
1961 - Através de um espelho (Sason I em spegel)
1960 - O olho do diabo (Djavulens oga)
1959 - A fonte da donzela (Jungfrukällan)
1958 - O rosto (Ansiktet)
1957 - No limiar da vida (Nära livet)
1957 - Morangos silvestres (Smultronstallet)
1956 - O sétimo selo (Det sjunde inseglet)
1955 - Sorrisos de uma noite de amor (Sommarnattens leende)
1955 - Sonhos de mulheres (Kvinnodröm)
1954 - Uma lição de amor (En lektion I kärlek)
1953 - Noites de circo (Gycklarnas afton)
1952 - Mônica e o desejo (Sommaren med Monika)
1952 - Quando as mulheres esperam (Kvinnors väntan)
1951 - Juventude, divino tesouro (Sommarlek)
1950 - Isto não aconteceria aqui (Sant händer inte här)
1949 - Rumo à Alemanha (Till glädje)
1949 - Sede de paixões (Torst)
1949 - Prisão (Fängelse)
1948 - Porto (Hamnstad)
1948 - Música na noite (Musik I moker)
1947- Um barco para a Índia (Skepp till India land)
1946 - Chove em nosso amor (Det regnar pa var kärlek)
1945- Crise (Kris)

Prêmios
- Recebeu 3 indicações ao Oscar, na categoria de Melhor Diretor, por "Gritos e Sussurros" (1972), "Face a Face" (1976) e "Fanny e Alexander" (1982).

- Recebeu 5 indicações ao Oscar, na categoria de Melhor Roteiro Original, por "Morangos Silvestres" (1957), "Através de um Espelho" (1961), "Gritos e Sussurros" (1972), "Sonata de Outono" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982).
- Recebeu uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Filme, por "Gritos e Sussurros" (1972).
- Ganhou, em 1971, o Prêmio Irving G. Thalberg, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
- Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Diretor, por "Fanny e Alexander" (1982).
- Recebeu 3 indicações ao Cesar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "A Flauta Mágica" (1974), "Sonata de Outono" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982). Venceu em 1982.- Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme, por "O Rosto" (1958).
- Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Fanny e Alexander" (1982).
- Ganhou o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes, por "O Sétimo Selo" (1957).
- Ganhou o prêmio de Melhor Diretor, no Festival de Cannes, por "No Limiar da Vida" (1957).
- Ganhou o Prêmio Especial de Melhor Humor Poético, no Festival de Cannes, por "Sorrisos de uma Noite de Amor" (1955).
- Ganhou uma Menção Especial, no Festival de Cannes, por "A Fonte da Donzela" (1959).
- Ganhou, em 1997, a Palma das Palmas, concedida pelos organizadores do Festival de Cannes.
- Ganhou, em 1998, o Prêmio Ecumênico do Júri, concedido pelo Festival de Cannes em homenagem à sua carreira no cinema.
- Ganhou 2 vezes o Leão de Ouro, no Festival de Veneza, por "Música na Noite" (1948) e "O Rosto" (1958).
- Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Veneza, por "O Rosto" (1958).- Ganhou o Prêmio FIPRESCI, no Festival de Veneza, por "Fanny e Alexander" (1982).- Ganhou, em 1971, um Leão de Ouro em homenagem à sua carreira no cinema.
- Ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, por "Morangos Silvestres" (1957).
- Ganhou o Prêmio OCIC, no Festival de Berlim, por "Através de um Espelho" (1961).
- Ganhou 4 vezes o Prêmio Bodil de Melhor Filme Europeu, por "Sorrisos de uma Noite de Amor" (1955), "Morangos Silvestres" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972) e "Sonata de Outono" (1978).

Curiosidades
- Seus filmes favoritos são "Utvandrarna" (1971), "A Doce Vida" (1960) e "As Férias do Sr. Hulot" (1953).



"O teatro é o começo, o fim, é tudo, enquanto o cinema pertence ao âmbito da prostituição"


"Eu estou por fim em pé na rua. Neva levemente e está ficando escuro. Tudo é muito claro, mas preto e branco sem cores, tosco como numa cópia em duplicata. Eu bato os dentes, cada pensamento e sentimento está anestesiado.”


"Não costumo ver os meus filmes frequentemente. Fico demasiado sensível, à beira das lágrimas e infelicíssimo. É horrível!"


"Nunca gostei do (Orson) Welles como actor. Em Hollywood há estas duas categorias: há os actores e há as personalidades. Welles era uma grande personalidade."


"Nunca consegui aderir aos filmes [do Godard]. São deliberados, pseudo-intelectuais e aborrecidos. Godard fez filmes para os críticos."


"Entre os realizadores de hoje, impressionam--me o Steven Spielberg, o Scorsese e o Coppola – embora pareça que ele deixou de fazer filmes – e o Steven Soderbergh. Todos eles têm algo a dizer, são apaixonados e têm uma atitude idealista face ao cinema."


"Antonioni fez duas obras-primas. A primeira é ‘Blow-Up – A História de um Fotógrafo’; a segunda é ‘A Noite’. O resto, nem vale a pena pensar. Ele nunca aprendeu a fazer filmes."


"O único filme que fiz e de que realmente gosto é ‘Luz de Inverno’. Cada segundo está como eu queria."

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Fotos meramente ilustrativas para a nova enquete

Qual delas é melhor atriz?

Devido aos acessos a este site estarem escassos nos últimos tempos aqui vai uma nova enquete e, como de costume (como feito na última enquete), aí vão umas fotos ilustrativas...

Angelina Jolie
Scarlett Johansson
Jennifer Connelly
Megan Fox
Penelope Cruz

Eva Mendes